Na solidão perpétua do viver...
Só! Com medo segredo, cruz, ó cruz!
No luto eterno deste alvorecer...
Só! Sem cor, sem ninguém, sem luz, sem fim!
Blog feito para poemas da comunidade!!
Postado por Febo Vitoriano às 21:10 0 comentários
Marcadores: ROMMEL WERNECK, SONETOS
ESTOU MUITO FELIZ EM FAZER PARTE DO BLOG DESTE MEU GRANDE AMIGO BRENO FILTH AGORA DEIXE-ME ME APRESENTAR
FIM
AO ENTARDECER DE MAIS UM DIA
SINTO O ARTICO FRIO DESTE INVERNO
AO LONGE OUÇO O SOM DOS GONDOLEIROS
E DAS MASMORRAS DOS GRILHÕES DOS PRISIONEIROS
APRISIONADO EM MEUS SONHOS NESTE QUARTO
A VEJO EMOLDURADA EM MEUS PENSAMENTOS
ENTÃO FUJO DESTE MUNDO DE AGONIA
E ME PERCO EM UM MUNDO DE ILUSÕES
POBRE ALMA CORROMPIDA EM INSANIDADE
DEFINHANDO DESPROVIDA DE AMOR OU SORTE
COMPANHEIRO APENAS O COPO DE CICUTA
A ESPERA DA ANESTÉSICA MORTE
PARTO AGORA SEM DEIXAR BENS E NEM HERDEIROS
DEIXO APENAS UMA MOEDA AO BARQUEIRO
AQUI LHES MANUSCRITO MEU TESTAMENTO
AOS ABUTRES E CHACAIS DEIXO MINHA PUDRICA CARCAÇA
E A HUMANIDADE MEUS POEMAS DE EXEMPLO.
FELIX RIBAS
Postado por Anônimo às 02:55 0 comentários
Marcadores: FELIX RIBAS
Postado por Jefferson de Anglesorath às 00:17 3 comentários
Marcadores: Jefferson de anglesorath
Numa lápide do cemitério,
Deixaram envoltas em fitas,
Uma dúzia de rosas vermelhas.
A foto era amarela e antiga,
Inscrição apagada, descolorida.
Provavelmente uma namorada,
Um amor que se foi...
Eu nunca ganhei rosas vermelhas.
Como invejei aquela morta,
Que mesmo estando deteriorando,
Se fazia desejada, amada, lembrada
E eu aqui mofando... Em vida!
Uma alma fúnebre que respira
E nunca ganhou rosas...
Peguei as fitas e joguei,
Uma a uma, no túmulo ao lado.
Cada botão de rosa que eu tocava
Morria, murchava condenado
A ser um morto - vivo despeitado,
Como meu coração ali se mostrava,
Um mero órgão desapaixonado...
E a foto da inscrição apagada,
Verteu duas lágrimas caladas,
Longe da percepção humanamente sentida
Chorou por ter em morte gesto tão pleno de vida
__Uma dúzia de rosas vermelhas querida!
E nem percebeu que haviam lhe roubado,
Nem as flores, nem as fitas...
Disso aprendi que o que vale
Não são as rosas que por ventura receba,
Mas o amor que por certo distribua,
Que faça, mesmo em morte, ser lembrada,
Mesmo depois de deteriorada,
Continuar a ser desejada e querida.
Isso é só para os que foram plenos em vida!
Me Morte
Postado por MPadilha às 00:04 2 comentários